Este livro analisa a relação dialética entre educação, trabalho e desemprego no contexto do capitalismo brasileiro, desde o período colonial até os dias atuais. O autor investiga como:
O ensino profissional foi moldado para atender às demandas do mercado, em detrimento de uma formação humanista.
As crises econômicas (como a dos anos 1980 e 2010) impactaram as políticas educacionais e o mundo do trabalho.
A precarização laboral se relaciona com a expansão do ensino técnico como “solução” paliativa.
Abordagem crítica:
Desmonta o mito da educação como “grande equalizadora social” sob o capitalismo.
Mostra como o desemprego estrutural é funcional ao sistema.
Analisa documentos oficiais e dados econômicos para comprovar suas teses.
Destaques:
✔ Conexão histórica entre escravidão, era Vargas e reformas neoliberais.
✔ Estudo de caso sobre o SENAI e escolas técnicas públicas.
✔ Propostas alternativas baseadas em pedagogias emancipatórias.
Público-alvo:
Pesquisadores de educação e sociologia do trabalho.
Professores e formuladores de políticas públicas.