Publicado em 1971, este clássico da literatura política e histórica denuncia cinco séculos de exploração da América Latina por potências estrangeiras, desde a colonização até o neoimperialismo do século XX. Galeano traça um painel devastador:
Pilhagem colonial: Ouro/prata extraídos por espanhóis e portugueses, dizimando populações indígenas.
Dependência econômica: Ciclos de monocultura (açúcar, borracha, café) que enriqueceram Europa/EUA.
Intervenções modernas: Ditaduras apoiadas pelos EUA (como no Chile/1973) para controlar recursos.
Metáfora central:
O título compara a região a um corpo sangrando, onde riquezas naturais (minérios, petróleo, terras férteis) são “veias abertas” drenadas por elites locais e corporações globais.
Impacto e polêmicas:
✔ Tornou-se livro-proibido em ditaduras latino-americanas.
✔ Hugo Chavez presenteou Obama com uma cópia em 2009.
✔ Críticos acusam simplificações históricas.
Para quem é essencial:
Estudantes de história e relações internacionais.
Militantes anticolonialistas.
Frases-chave:
“A divisão internacional do trabalho significa que uns especializam-se em ganhar, e outros em perder.”