Num mercado dominado por fórmulas previsíveis e finais felizes repetitivos, algumas autoras estão desafiando o tradicional. Elas não apenas contam histórias de amor — elas reescrevem o que o amor significa em tempos modernos, com personagens reais, diálogos afiados, humor inteligente e, muitas vezes, dores que a vida real conhece bem.
Enquanto nomes como Nicholas Sparks e Jojo Moyes seguem populares, uma nova geração de autoras está tomando conta das listas de mais vendidos — algumas até graças a redes sociais como o TikTok, outras pelo boca a boca dos leitores apaixonados. Prepare-se para conhecer 5 autoras que estão moldando o romance contemporâneo com ousadia e sensibilidade — e talvez você ainda não tenha lido nenhuma delas.
Colleen Hoover começou autopublicando seus romances e hoje é uma das autoras mais influentes da década. O que a diferencia? Ela trata o amor com uma carga emocional intensa, abordando temas como violência doméstica, luto, traição e perdão. Seus personagens são imperfeitos, humanos, e suas histórias muitas vezes causam mais lágrimas do que suspiros.
Por que revolucionou:
Hoover provou que o romance pode (e deve) tratar de temas difíceis, sem perder seu apelo. Seu estilo é direto, viciante e profundo — tudo ao mesmo tempo.
Emily Henry se tornou queridinha dos leitores que buscam romances inteligentes, sarcásticos e sinceros. Suas personagens femininas geralmente são fortes, mas vulneráveis, e os mocinhos fogem do estereótipo. Suas histórias falam sobre luto, amizade e reencontros, sempre com leveza, mas sem fugir da profundidade emocional.
Por que revolucionou:
Ela inseriu o conceito de “romance com autoconhecimento”, onde o amor não salva ninguém — mas caminha junto com o crescimento pessoal.
Com formação em neurociência, Ali Hazelwood criou um espaço único para personagens femininas cientistas, inteligentes e nerds, vivendo romances cheios de tensão, humor e química (literalmente). Seus livros misturam o mundo acadêmico com clichês deliciosos como enemies to lovers e fake dating.
Por que revolucionou:
Hazelwood trouxe representatividade intelectual para o romance, mostrando que mulheres fortes também amam — e são amadas exatamente como são.
Mariana Zapata é a mestra do “romance em fogo lento” — suas histórias demoram a engatar, mas quando o amor acontece, é intenso, real e recompensador. Ela cria tramas com profundidade emocional, foco no cotidiano, e construções de relacionamento que parecem sair da vida real.
Por que revolucionou:
Zapata desafiou a pressa dos romances modernos. Em vez de paixão instantânea, ela entrega conexões profundas que se constroem página por página.
Carina é uma das autoras nacionais mais influentes do gênero. Mistura romance, humor, fantasia e crítica social com muita originalidade. Sua série Perdida, por exemplo, viaja no tempo e encanta leitores de várias idades, com mocinhas modernas e sarcásticas enfrentando épocas passadas.
Por que revolucionou:
Rissi provou que o romance brasileiro pode ser tão divertido, envolvente e universal quanto os gringos — e que falar de amor com sotaque nacional é mais do que necessário: é encantador.
Personagens reais, falhos e emocionantes
Temas modernos e profundos, como saúde mental, luto, amadurecimento, trauma e identidade
Abordagens inclusivas, com mais diversidade de protagonistas
Estilo narrativo envolvente, que prende desde a primeira página
E, claro… amor verdadeiro, mas sem perfeição
O amor mudou — e os romances também. Essas autoras estão escrevendo não apenas histórias de paixão, mas retratos emocionantes de vida real, coragem, vulnerabilidade e recomeços. Se você quer se apaixonar de verdade, comece por elas. Prepare o coração… e os lenços.
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