Dividido em duas partes, o livro reconta a história da humanidade sob duas perspectivas: “A Criatura Chamada Homem” (explorando mitologias, paganismo e a busca humana por significado) e “O Homem Chamado Cristo” (contrastando a singularidade do cristianismo com outras religiões). Chesterton argumenta que o paganismo, embora nobre em sua busca por verdades, era incompleto — como mitos que antecipavam a encarnação de Cristo. Com humor e paradoxos característicos, ele desmonta visões reducionistas da história (como as de H. G. Wells) e defende que o cristianismo não é mais uma mitologia, mas o cumprimento de todas as buscas humanas, evidenciado pela resiliência da Igreja através dos séculos. A obra influenciou profundamente C. S. Lewis em sua conversão ao cristianismo.
Destaques:
Tropes: Apologética cristã, crítica ao ateísmo e ao materialismo histórico.
Legado: Publicado em 1925, é considerado um clássico da literatura cristã e base para obras como Mero Cristianismo de Lewis.
Estilo: Prosa acessível, com analogias brilhantes (ex: compara o paganismo a “Jasão buscando o Velocino de Ouro” e Cristo como “o Velocino encontrado”).